quarta-feira, 15 de junho de 2011


Por que 2011 será o ano da computação nas nuvens?

Os grandes nomes da internet investem pesado para que você passe a utilizar a computação nas nuvens ainda neste ano.

Embora o termo não seja recente e que os primeiros serviços a utilizarem a computação nas nuvens já tenham alguns anos, a tecnologia está em ebulição pelos quatro cantos da internet. Grandes empresas do ramo investem pesado em desenvolvimentos e a “cloud computing” quase sempre é o foco de suas conferências.
Descubra qual é o mistério por trás da computação nas nuvens e por que a tecnologia está prestes a dar um grande salto. Mesmo que você nem saiba exatamente a que ela se refere, logo ela fará parte do seu dia a dia.

Sai o hardware, entram as nuvens

Cloud computing é um termo bastante abrangente que define os dados que não se encontram em um computador específico, mas sim, em uma rede. Pode-se dizer que a informação está em determinado PC, mas não que ela pertence a ele. Dessa forma, dados podem ser acessados e editados a partir de diferentes máquinas, refletindo o resultado em todas as demais.
Um bom exemplo é a sincronização de arquivos nas nuvens: a partir de um espaço comum a múltiplos computadores, qualquer arquivo adicionado a ele também é transferido a todas as demais máquinas da rede. No entanto, caso um desses computadores pife e todos os seus dados sejam perdidos, a informação continua intacta, pois não depende do hardware.

Armazenamento e sincronia

Assim, entra em cena a finalidade mais explorada da computação nas nuvens até o momento: o armazenamento e a sincronia de arquivos. Instalando o plugin do Dropbox, por exemplo, você reserva um espaço da máquina para a sincronia com as nuvens. Toda e qualquer mudança feita nesse espaço reservado se reflete em todos os demais computadores que também contem com o aplicativo. Da mesma forma, seu espaço também pode ser acessado diretamente a partir da rede.DropBox (Fonte da imagem: Divulgação)
De maneira um pouco mais simples, funcionam o Amazon Cloud Drive e o Microsoft Skydrive, nos quais você basicamente ganha um espaço para salvar e compartilhar seus arquivos em um drive virtual na rede. Quando precisar, você pode acessar e editar seu conteúdo a partir da rede, como qualquer outro diretório do seu computador.

Os gigantes entram na briga

Junto do seu novo sistema operacional portátil (o iOS 5, lançado ainda neste ano), a Apple anunciou o iCloud. De maneira prática e intuitiva, o aplicativo integra dados do seu computador Mac ou Windows com seu iPhone, iPad ou iPod Touch. A grande vantagem é que a sincronização já não se refere apenas a dados aleatórios, mas sim a emails, lista de favoritos do seu navegador e até mesmo a localizadores do aparelho.iCloud (Fonte da imagem: Apple/Divulgação)
Da mesma forma, os usuários também não precisarão mais se preocupar em transferir músicas ou fotos para o aparelho, ou mesmo em resgatá-las no seu computador, pois o serviço deve se encarregar disso de maneira muito mais prática. Mas assim como os demais serviços de sincronia de arquivos, quem quiser contar com mais espaço nas nuvens deve desembolsar para o serviço.

Google Music

Temporariamente disponível apenas para o território estadunidense, o Google Music já está em fase aberta de testes. Trata-se de uma solução criada pelo Google para manter sua coleção de músicas sempre junto de você. As faixas podem ser adicionadas e ouvidas a partir de qualquer computador, mesmo quando desconectado da rede. A ferramenta promete ainda auxiliá-lo a criar listas de reprodução baseadas no humor do usuário.
Não é de hoje que o Google investe em serviços nas nuvens. O próprio Google Docs segue esse mesmo conceito, já que qualquer usuário utiliza um serviço executado a partir de servidores remotos. Na verdade, o Google Maps e o próprio Gmail funcionam de maneira parecida: seu computador acessa um software que roda a partir da internet.

Serviços nas nuvens

Surge aqui a segunda e mais promissora alternativa da computação nas nuvens: a execução remota de aplicativos. Nesse caso, servidores rodam um programa ou acessam uma determinada informação enquanto o PC do usuário empresta apenas seu monitor, mouse e teclado para que você interaja com o serviço.
Muitas empresas de tecnologia apostam nesse rumo como o futuro da internet para os próximos anos. Além de já disponibilizar diversos serviços que rodam a partir das nuvens, o Google também desenvolve um sistema operacional totalmente baseado nesse conceito: o Chrome OS.
Nele, os computadores precisariam de uma quantidade mínima de informações para serem inicializados e acessariam todos os programas adicionais pela internet. Como todas as informações viriam das nuvens, computadores assim não precisariam de um hardware robusto e provavelmente teriam um custo reduzido. Isso ajudaria na difusão da tecnologia pelas mais diferentes camadas sociais.

Outros exemplos de aplicativos nas nuvens

Também exclusivos para moradores dos Estados Unidos são os serviços Hulu e Netflix. Diante de uma assinatura, os usuários têm à sua disposição uma infinidade de filmes e séries de TV por meio de streaming. Já se você pretende retocar fotos ou editar imagens, a Adobe disponibilizou uma versão totalmente online do PhotoShop.(Fonte da imagem: RealityServer/NVIDIA)
Mas se você pensa que computação nas nuvens só funciona com aplicações leves e que jamais comportará serviços que exigem alto desempenho do computador, conheça o RealityServer da NVIDIA. Trata-se de servidores remotos especializados na renderização de cenas complexas. Dessa forma, imagens ricas em detalhes e em efeitos de luz são renderizadas em poucos segundos em qualquer computador com acesso à internet.

Games nas nuvens

E que tal dizer que qualquer computador conectado à rede é capaz de executar Crysis? Com o serviço OnLive, inaugurado no início de 2011, isso já é possível. Nele, os jogos são rodados a partir de servidores remotos, deixando para sua máquina apenas o trabalho de reproduzir uma transmissão via streaming e o de enviar os comandos para o servidor. Todo o processamento gráfico é feito remotamente e chega até você por cloud computing.
Claro que, dependendo da distância entre o seu computador e a máquina que executa o game, isso pode desencadear um pequeno atraso no tempo de resposta entre os comandos e as imagens. Para utilizar o serviço, os jogadores precisam pagar por uma assinatura mensal e, a partir de então, comprar ou alugar os títulos.
O mais impressionante é que o serviço já se encontra em pleno funcionamento e pode ser testado gratuitamente pelo primeiro mês, inclusive no Brasil. A parte desanimadora é que, para jogar nas nuvens com qualidade satisfatória, você precisa de uma generosa banda larga (por volta de 20 Mbps) e com uma conexão estável, algo bastante raro em nosso país. Só nos resta torcer para que as bandas brasileiras se alarguem para a chegada das novas tecnologias.
E você, caro usuário? Está pronto para abandonar seu investimento em hardwares, ou acha que a computação nas nuvens ainda é uma realidade utópica em nosso país? Quais recursos você gostaria de ver com o a popularização de tal tecnologia?
Fonte: TecMundo



PlayStation Vita, o novo portátil da Sony, é finalmente anunciado

Querendo nova vida para o setor portátil, empresa apresenta o console que custará US$ 250. Confira as especificaçoes da fera.

(Fonte da imagem: Divulgação/Sony)
Após muita especulação, boatos e um bocado de imaginação, o presidente global da Sony, Kaz Hirai, finalmente anunciou o tão comentado sucessor do PSP. Assim como várias notícias apontaram durante a semana passada, o novo portátil da companhia realmente se chamará PlayStation Vita – ou simplesmente PSVita.
As especificações do aparelho são as mesmas apresentadas quando o console foi apresentado pela primeira vez e ainda se chamava apenas NGP. Com a proposta de romper as barreiras entre a vida e o entretenimento, o aparelho terá recursos ampliados de conexão à internet, o que significa que ele terá modelos apenas com Wi-Fi e outros com 3G. No caso deste último, o console utilizará os serviços da AT&T, tradicional operadora de telefonia móvel dos Estados Unidos.
Além disso, foram revelados alguns recursos ainda inéditos, como o Party, que permitirá a realização de conversas por voz de qualquer lugar com seus contatos. O já apresentar Near, que localiza jogadores dentro de um raio de proximidade, também deu as caras durante o evento.

Exibição

Como não poderia deixar de ser, o PlayStation Vita teve algumas exibições de jogos. O primeiro foi Uncharted: Golden Abyss, que teve uma breve demonstração da jogabilidade, sobretudo com os recursos exclusivos do novo portátil – como o uso da touchscreen de OLED para desenhar o trajeto que o herói deve trilhar. A novidade também serve como uma espécie de atalho para troca de armas ou realização de certas ações.
O tão comentado par de analógicos também foi testado e, assim como no Dual Shock, permite um maior controle da câmera em games de ação. No caso de Uncharted, a localização no cenário é aprimorada com a novidade.
Os gráficos também impressionam e, embora não possa ser comparado com o visual do PlayStation 3, possui um desempenho muito acima dos demais portáteis.

Novos títulos

Além de Nathan Drake, o Vita também recebeu jogos inéditos. O primeiro foi Ruin, uma espécie de RPG de ação que terá conectividade com a PSN a fim de tornar a experiência competitiva com seus amigos, criando rivais ou aliados. O visual lembra Diablo, principalmente pela jogabilidade e a estética mais escura.
Por também possuir uma versão para PS3, a campanha pode ser compartilhada entre os dois consoles sem problemas, ou seja, a tão sonhada integração multiplataforma está mais próxima de se tornar realidade.
Também foi anunciado uma edição exclusiva de ModNation Racers que, segundo os desenvolvedores, não se trata de uma adaptação da versão de PSP ou PlayStation 3. Prova disso é a possibilidade de o jogador utilizar a touchscreen para desenhar o trajeto de sua pista e a touchpad traseira para construir o relevo do cenário. Por fim, todo o conteúdo criado nos demais consoles estará disponível nesta nova edição.
Situação semelhante é a de LittleBigPlanet, que também estará no próximo portátil da Sony, que poderá importar os dados do PS3. O vídeo demonstrativo mostrou  que o jogo utilizará todos os recursos do console para resolver puzzles (como o uso do giroscópio para fazer uma pedra descer) ou a tela sensível a toque para desenhar o cenário. Também foi demonstrado o uso da câmera para criar objetos a parir de fotos.
Porém, tudo isso já era esperado. O que realmente pegou o público de surpresa na conferência da Sony foi a confirmação de que Street Fighter X Tekken chegará também ao Vita. A confirmação foi feita pelo próprio produtor da franquia de luta da Capcom, Yoshinori Ono, que deu uma pequena prévia do que podemos esperar do crossover – incluindo uma participação de Cole MacGrath, o protagonista de inFamous!
Por fim, a confirmação que todos esperam ouvir de um console recém anunciado: o PlayStation Vit já possui mais de 80 jogos em desenvolvimento e envolvendo grandes estúdios, como a própria Capcom, Electronic Arts e Ubisoft.

Preços

Por fim, o tão temido preço. Após toda a demonstração gráfica e de funcionalidades, o presidente global da Sony, Kaz Hirai, anunciou o valor do novo portátil. Contrariando muitas previsões, o custo final não é tão assustador quanto se imaginava.
A versão mais simples, equipada apenas com Wi-Fi, será vendida por US$ 249,99 – o mesmo valor de seu concorrente direto, o Nintendo 3DS. Já a versão completa, com conexão 3G será 50 dólares mais caro, ou seja, US$ 299,99. Em reais, o sucessor do PSP estará disponível por R$ 395 e R$ 475 respectivamente sem contar os impostos.
Fonte: TecMundo